Uma discussão após uma rodada de cachaça pode ter motivado o assassinato do pedreiro José Garcia Leal, 43 anos. Ele foi agredido, provavelmente com um cabo de machado, no início da noite de sábado. O principal suspeito é o servente de pedreiro que trabalhava e morava no local junto com José, já que ele desapareceu após o crime. O nome dele não foi divulgado pela polícia.
De acordo com populares, por volta das 18h30 foram ouvidos vários estampidos de foguetes, mas não deram importância. Eles acreditam que este foi o provável horário do crime. Às 21h50, uma pessoa acionou a Polícia Militar e disse que havia uma pessoa morta, na construção. Os policiais foram até o local e encontraram a vítima caída com o maxilar inferior quebrado, provavelmente por um golpe desferido com o cabo de um machado. O objeto foi recolhido pelo perito do Instituto de Criminalística, para ser examinado.
A única pessoa que se dispôs a contar o que havia acontecido estava completamente alcoolizada. A polícia acredita que o homem pode ter visto algo, mas devido a embriaguez não conseguiu se expressar.
O soldado Wilson, do 17.º Batalhão, informou que moradores contaram que José e o servente estavam trabalhando na construção e residiam provisoriamente no local. Os populares contaram ainda que era comum os dois beberem e discutirem. No final da tarde, o servente de pedreiro foi visto nas proximidades, mas sumiu após o encontro do corpo, o que levou a polícia a apontá-lo como principal suspeito.
