Pedida prisão para donos de asilo clandestino

A polícia do Alto Maracanã solicitou a prisão preventiva dos proprietários do asilo clandestino, descoberto terça-feira, no bairro Campo Pequeno, em Colombo. Wilson Daniel de Oliveira, 30 anos, e a mulher dele, Marilin Cristiane de Souza, 29, por enquanto respondem em liberdade ao inquérito por cárcere privado, maus-tratos e abandono material (deixar de prover alguém dos meios de subsistência). Eles ainda podem ser indiciados por lesão corporal, caso o exame de corpo de delito aponte que os internos eram agredidos, conforme eles próprios denunciaram.

Os cerca de 15 idosos (a polícia não sabe o número certo) que eram mantidos em condições subumanas na casa de repouso já estão em local apropriado. Na madrugada de quarta-feira, seis deles foram levados às pressas por Wilson e Marilin ao Lar San Martin, em Campina Grande do Sul. “Fizeram isso para evitar represálias. É uma casa regularizada e em boas condições”, disse o superintendente Job de Freitas, da delegacia do Alto Maracanã. Os demais velhinhos foram apanhados pelas respectivas famílias.

A casa, que funcionava como asilo clandestino, na Rua Guilherme Rodbard, foi interditada pela Vigilância Sanitária, embora os donos já a tivessem abandonado desde a manhã de quarta-feira.

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