Pedida prisão de diretor de gráfica de falsificador

O diretor da gráfica responsável por usar selos falsos pode ser preso. Investigações da Polícia Federal apontam que ele era o mentor do esquema, que lesava os Correios em R$ 3 milhões mensais. De acordo com o delegado Carlos Roberto Bacila, da Polícia Federal, o golpe era investigado desde o ano passado, depois que uma correspondência voltou porque o selo era falso.

A gráfica era contratada por várias empresas para envio de correspondência a clientes e cobrava o valor do selo. Em casos de cartas comerciais, por exemplo, um selo pode custar R$ 1,20. No entanto, em vez de usar os selos oficiais, impressos pela Casa da Moeda, a gráfica usava selos falsos, que, segundo o delegado, não deveria custar mais que um centavo.

A prisão de dois funcionários de confiança da gráfica, na semana passada, se deu porque a PF descobriu que seria feito o derrame de 450 mil selos falsos. Há informações que a empresa cometia o crime desde 2011. Os dois funcionários detidos apontaram o diretor da gráfica como mentor do esquema. “Verificamos que ele é especialista em selos há muitos anos. A Justiça ainda está apreciando o pedido de prisão dele”, relatou o delegado.

“Acreditamos que a gráfica não fazia a impressão dos selos para não levantar suspeitas dos funcionários, que não sabiam da fraude. Os selos vinham de fora, possivelmente de São Paulo”, disse Bacila.

 

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