Pedida interdição da delegacia de Almirante Tamandaré

O promotor Diego Fernandes Dourado, de Almirante Tamandaré, pediu ontem ao juiz da comarca a interdição imediata da cadeia da cidade, com base na fuga ocorrida terça-feira, que resultou em dois presos e um policial mortos; um preso “de confiança” ferido e na evasão de outro detento. O promotor alega haver péssimas condições de segurança na carceragem.

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) está investigando o caso. De acordo com o delegado Miguel Stadler, policiais lotados na delegacia e familiares de presos estão sendo ouvidos, para se apurar como visitas íntimas aos presos aconteciam durante a noite. A Corregedoria da Polícia Civil vai abrir inquérito para averiguar as irregularidades.

O superintendente Marco Aurélio Furtado garante que ele e o delegado Carlos Mastronardi não tinham conhecimento do que acontecia na DP depois do horário comercial.

Na noite de terça-feira, o investigador Rommel do Brasil Prudente Lima, 57, permitiu a entrada de cinco mulheres na delegacia, para “visita íntima” a três presos. Uma delas teria entrado com armas. Quando Rommel conduzia os três presos de volta para a carceragem, levou quatro tiros e morreu.

Antes disso, ainda conseguiu balear Edemilson da Silva e Adalberto Ferreira Correia, que também morreram. Claudinei do Rocio Lourenço de Oliveira – que já estava condenado e deveria estar em uma unidade prisional – conseguiu escapar e não foi localizado até a noite de ontem.

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