Com o retorno das investigações da Operação Lava-Jato para a primeira instância, decidido pelo Supremo Tribunal Federal, os processos retornaram para a 13.ª Vara Federal em Curitiba. Por isso, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi preso anteontem e chegou ontem do Rio de Janeiro.
A Suíça abriu processo penal contra Roberto Costa. Os investigadores suíços imputam formalmente a Costa “ofensa de lavagem de dinheiro”. A Suíça bloqueou US$ 23 milhões em 12 contas atribuídas ao ex-diretor da Petrobras, em cinco instituições financeiras naquele País.
Outros US$ 5 milhões também embargados foram localizados em conta de João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, suposto “colaborador” do doleiro Alberto Youssef, alvo maior da Operação Lava-Jato, da PF, sobre lavagem de R$ 10 bilhões deflagrada em março.
A ordem para Paulo Roberto Costa retornar à cadeia foi decretada pela Justiça Federal no Paraná após comunicação do Ministério Público da Suíça sobre a abertura de processo penal naquele País europeu. O juiz federal Sérgio Moro, que deflagrou a Operação Lava Jato, viu “risco de fuga” do executivo.