Celso Rodrigues Nunes, 60 anos, passageiro do táxi que morreu na última sexta-feira (07), em um acidente na esquina das ruas 24 de Maio com Doutor Pedrosa, no centro de Curitiba, era foragido do sistema penitenciário.
Conhecido como “Celsão”, o homem morava na Vila Ipiranga, no Pinheirinho, e possuía uma ficha contendo 14 páginas de passagens pela polícia com diversos tipos de crimes como envolvimento em furtos, furtos qualificados, ameaças e violência doméstica.
Contudo, de acordo com o delegado Rodrigo Brown, são passagens de “pequeno porte” e na ficha da vítima, que possui registros desde 1977, em Curitiba e Região Metropolitana, não há nenhum homicídio, roubo ou crime de maior vulto.
Brown disse também que o fato de o homem ser foragido da Justiça não muda nada nas investigações. “O único procedimento agora é que a polícia vai comunicar a morte dele à Justiça, mas a investigação sobre o acidente seguirá normalmente”.
Quanto à mulher que estava com Celso no táxi e que também faleceu no acidente, identificada como Lídia Veja Kafski, 50 anos, a polícia disse que ela não tinha nenhuma passagem e era natural do Rio Grande do Sul, mas a família dela não deu nenhuma informação sobre que tipo de relacionamento os dois mantinham.
Investigações
A polícia tem até a próxima segunda-feira (17) para a conclusão do inquérito, mas o delegado Rodrigo Brown não descarta a possibilidade de pedir prorrogação desse prazo por mais 10 dias.
Segundo Brown, Vagner Horst, 26 anos, motorista do Peugeot que colidiu contra o táxi, continua preso e será indiciado por duplo homicídio doloso, quando há a intenção de matar, e embriaguez.