Paraná na rota do tráfico. Investigação dura quatro meses

A Polícia Federal prendeu no sábado  cinco homens, um deles no Paraná, acusados de tráfico internacional de drogas. Em Brasília foram presos um brasileiro, um italiano e dois bolivianos que carregavam malas com 12 quilos de cocaína. A superintendência no Paraná não divulgou informações sobre a prisão no Estado. De acordo com a PF em Brasília, no Paraná foi preso o brasileiro Luciano da Silva Tavares. As investigações teriam começado há quatro meses, pelo grupo de fronteira da PF no Paraná.

As malas apreendidas com os homens em Brasília tinham fundo falso, onde estava escondida a droga. Cada mala tinha três pacotes de cocaína. O italiano foi preso no aeroporto de Brasília. Já os outros três homens, no centro da capital federal, no Setor Hoteleiro Sul. A reportagem entrou em contato com a superintendência paranaense da PF, mas ninguém atendeu ao telefone. O agente responsável pela comunicação social da PF no Paraná, Altair Menosso, também não tinha informações.

Monitorados

Os homens presos em Brasília se preparavam para embarcar para a Suíça. ?Ontem (sábado), o brasileiro foi para Curitiba. Mais tarde, o italiano saiu do hotel e foi para o aeroporto, iria para Zurique (Suíça). Um dos bolivianos ficou no hotel e os outros dois entraram num táxi, com malas para ir ao aeroporto. Decidimos então abordá-los nesse momento?, explicou a superintendente da PF no Distrito Federal, Valquiria Teixeira de Andrade, em entrevistas a jornalistas em Brasília.

A superintendente explicou que a PF começou a monitorar os suspeitos a partir da prisão de uma brasileira na França, no ano passado. Ela carregava uma mala com cocaína e ia de trem para Zurique. A brasileira informou à polícia francesa que havia sido arregimentada por um brasileiro, um dos que foram preso em Brasília. A partir da informação, a PF passou a monitorar o brasileiro e as pessoas com quem se encontrava. No dia 14 deste mês, o principal investigado chegou a Brasília, se hospedou num hotel com os dois bolivianos. Ao acompanhar os suspeitos, os investigadores perceberam a relação do italiano com o grupo.

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