O Paraná é o terceiro estado em ataques a bancos, atrás apenas de São Paulo e da Bahia, segundo a pesquisa elaborada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
A pesquisa foi coordenada pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região (Sindvigilantes) com o apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR).
A pesquisa inclui assaltos e arrombamentos registrados no primeiro semestre, incluindo as “saídas de banco”, em que clientes são atacados depois de sacarem dinheiro.
Foram registrados 838 ataques no Brasil; 283 em São Paulo, 61 na Bahia e 56 no Paraná. Houve 20 mortes nessas ocorrências, em todo o País, 11 nas “saidinhas de bancos”, a maioria em São Paulo, com 12 vítimas.
Comparação
Pesquisa nacional do Sindvigilantes expõe que, no ano passado, ocorreram 1.130 ataques a bancos. No Paraná, foram computadas 52 ocorrências, contra os 56 neste ano.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Otávio Dias, disse que colocação de biombos e a restrição de celulares são medidas paliativas. Para o presidente da Federação dos Bancários da CUT/PR (Fetec/PR), Elias A. Jordão, elas contribuem para a redução de assaltos a clientes.
As categorias dos bancários e dos vigilantes propõem porta giratória com detector de metais antes da sala de atendimento, vidros blindados nas fachadas e câmeras de vídeo em todos os espaços de circulação de clientes, bem como em calçadas e áreas de estacionamento, com monitoramento em tempo real.
Também entre as propostas estão divisórias entre os caixas, inclusive os eletrônicos e atendimento médico e psicológico para os trabalhadores e clientes vítimas de criminosos.
