O número de ataques a banco reduziu 22% no primeiro semestre em todo país, aponta a pesquisa nacional de ataques a banco, comparado como o mesmo período de 2015. No total foram registradas 1032 ocorrências, 283 a menos que no mesmo período de 2015 que totalizou 1315. Ocuparam as cinco primeiras posições Minas Gerais (161), seguido por São Paulo (137), Paraná na terceira colocação (98), Rio Grande do Sul em quarto (96) e em quinto Pernambuco (96).
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Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada (Contrasp), João Soares, a redução do número de ataques se deve a retirada dos caixas eletrônicos do comércio, fazendo com que os bandidos migrassem para as agências bancarias. “O comércio reduziu em quase 100% o número de caixas eletrônicos disponíveis, o que fez as quadrilhas investirem nas explosões em agências bancárias. Mas devido a essa migração, bancos como a Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, adotaram medidas da retirada de dinheiro dos caixas eletrônicos depois do expediente nas agências, o que dificultou ainda mais a ação dos bandidos. Apesar de todas essas medidas, quem sai prejudicada é a população, que além da retirada dos caixas, sofre com as agências fechadas em consequência das explosões. Só o Banco do Brasil noticiou que fechou 210 unidades”, lamentou João.
Transporte de valores
A pesquisa também aponta um alvo novo das quadrilhas, as empresas de transporte de valores. No primeiro semestre, duas delas foram aos ares, uma em Salvador, BA e outra em Santos, SP. Já os carros-fortes foram atacados 27 vezes, fechando o balanço do primeiro semestre.
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