A situação do sargento Edson Prado, lotado no Grupo Águia da Polícia Militar, se complica a cada dia. Ele é apontado como principal suspeito de ter assassinado Maria Emília Cacciatore Florêncio, 38 anos, e de ser o responsável pelo desaparecimento da filha do casal, Vivian Florêncio, 3.
Esta semana um misterioso fato intrigou ainda mais os policiais da Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC), do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) e da Delegacia de Homicídios, responsáveis pelas investigações do caso. Um policial militar, se passou por investigador da DVC e foi até o Instituto de Criminalística. Lá ele pediu a viatura policial que Edson Prado ocupava no dia que ambas sumiram e a levou do instituto. O carro estava recolhido para ser periciado. Apesar dos trabalhos já terem sido concluídos, o veículo não poderia ser retirado do local, uma vez que pode haver necessidade de outras análises.
Desaparecimento
Mãe e filha desapareceram no último dia 4, quando saíram de casa para um encontro com o policial na praça Tiradentes. Maria Emília pretendia pedir a pensão de Vivian, uma vez que Edson seria o pai da criança. Desde aquele dia, elas não foram mais vistas, sendo que a mulher foi encontrada morta, em estado avançado de decomposição, em Campina Grande do Sul e a menina continua desaparecida. Edson, que nega a paternidade, foi preso como principal suspeito e permanece recolhido no Centro de Observação Criminológica e Triagem (COT).