O taxista Paulo Roberto Barbosa Soares, pai do menino João Roberto, de 3 anos, morto por PMs no último domingo (6) na Tijuca, na zona norte do Rio, chegou ao Cemitério do Caju, onde é velado o corpo do menino. Muito abalado, o taxista entrou direto para a capela onde começou a gritar palavras de revolta. "São uns assassinos!" gritava. Logo depois, ele disse, chorando: "O Estado não tem carta branca para matar ninguém. Aqui não tem pena de morte. E se fossem bandidos? Qual é o problema. Prendessem os bandidos", afirmou.

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Soares disse várias vezes que está revoltado por ter perdido "o garoto que tanto ama". A mãe do menino, Alessandra, que dirigia o carro no momento em que ele foi atingido, não havia chegado ao cemitério. Cerca de 200 pessoas velam o corpo de João Roberto, cujo enterro está previsto para as 17h.

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