O padrasto suspeito de mandar matar o enteado no Umbará, em 12 de setembro, está preso. Davi Moraes Mendes, 42 anos, se entregou à polícia segunda-feira (22), na delegacia de Mafra (SC). Apesar das provas no inquérito, Davi negou o crime.
Segundo o delegado Rubens Recalcatti, da Delegacia de Homicídios, Davi andou de Curitiba até Mafra, dormiu debaixo de pontes e sobreviveu pedindo comida. Ontem, ele se apresentou ao delegado de Mafra e pediu que fizesse contato com a DH. Davi chegou a Curitiba no começo da tarde, foi interrogado e indiciado pelo assassinato.
Alegações
O suspeito negou que tenha mandado matar a facadas Gabriel Henrique Vieira, 13 anos, e também alegou não saber por que os os irmãos Valdinei Lúcio, 20 anos, o “Nenê”, e Sidney Lúcio, 23 anos, o “Ney”, que confessaram terem matado o menino, alegaram ser ele o mandante do crime. Recalcatti afirmou que a polícia tem certeza do envolvimento de Davi no homicídio. Ao contrário do que a mãe do menino tinha declarado à polícia, ele alegou ter relacionamento normal com o garoto.
A polícia apurou que Davi mandou matar o enteado por ciúmes, já que numa briga entre os dois, a mãe defendeu a criança e botou Davi para fora de casa. Segundo a polícia Davi queria ficar com o patrimônio que a mãe do garoto tinha, e que recebeu de herança quando seu marido (ex-patrão de Davi) morreu. Gabriel seguia para a escola num carreiro, quando foi esfaqueado.
