O Ministério Público (MP-PR) recebeu na segunda-feira um relatório, da Polícia Científica, com novas informações sobre as prescrições médicas de 346 pacientes que morreram na Unidade de Terapia intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, entre janeiro de 2006 e fevereiro deste ano. O documento revela que 317 pacientes morreram depois de receber medicamentos prescritos pela medica Virginia Soares de Souza, 56 anos.
Ela é suspeita de homicídio qualificado e formação de quadrilha, por sete mortes. Em todos os casos, segundo o relatório, os pacientes tomaram o coquetel com os medicamentos Pavulon e Diprivan. Para o advogado Elias Mattar Assad, que trabalha na defesa da médica, o relatório não prova nada e que as acusações são infundadas.
Além da médica, que ficou 29 dias presa, outras sete pessoas são investigadas no caso. Ela responde ao processo em liberdade e deve se apresentar todos os meses à Justiça. A prisão dela foi solicitada novamente pelo MP.
