O “Homem Aranha”, assaltante conhecido em Curitiba, permanece foragido, mas um sósia dele acabou preso em flagrante por uma equipe do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) em São José dos Pinhais.
Fernando Henrique Silva, 19 anos tentou furtar uma residência, mas o alarme disparou. A proprietária encontrou uma viatura do COPE nas proximidades e avisou os policiais, que prenderam Fernando em flagrante, pulando muros de outras casas para tentar fugir. Testemunhas de outros três casos de furto reconheceram o rapaz.
Uma das vítimas relatou à polícia que, assim que percebeu que teve a casa arrombada, trancou tudo e seguiu para a delegacia para fazer o boletim de ocorrência. Quando ela retornou para a residência, descobriu que havia sido vítima de furto novamente.
De acordo com o delegado Alexandre Macorin, titular do COPE, Fernando era conhecido como Homem Aranha porque, quando roubava sobrados, escalava os muros e entrava pelo ático. Depois de pegar os objetos que queria, ele subia novamente e pulava no telhado das casas vizinhas para fugir. Fernando tinha uma marca registrada.
“Ele vestia as roupas das vítimas para fugir, talvez tentando ser confundido com elas”, explica o delegado. À imprensa, Fernando garantiu que só vestia roupas masculinas e que não escolhia nada no guarda-roupas. “Pegava o que estava mais fácil”, contou.
Original
A maneira de agir de Fernando é muito semelhante à de Valter Alexandre da Silva, 26, também conhecido como “Homem Aranha”, que já esteve preso algumas vezes por furto e está foragido desde o dia 1º de Maio.
Ele agia em Curitiba e Londrina, sempre atacando apartamentos em andares altos que estavam com as janelas abertas à noite. Desde que ele fugiu, novos ataques a apartamentos foram registrados pela polícia.
Valter também tinha uma marca registrada: depois de selecionar os produtos que iria roubar, comia o que tinha na geladeira, sentava no sofá, fumava e ia embora. De acordo com a polícia, ele tinha preferência por mousse de maracujá. Apesar de tantas semelhanças, Fernando garante que nunca ouviu falar do outro “Homem Aranha” e que, portanto, não tenta imitá-lo.