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Foram decretados 26 mandados de prisão e 30 de busca e apreensão.

Vinte e uma pessoas acusadas de integrar quadrilhas de traficantes de drogas, ladrões de carros e estelionatários foram presas durante uma operação planejada pela Subdivisão da Polícia Civil de Pato Branco e pela Polícia Militar. O trabalho resultou na apreeensão de uma carabina calibre 22, uma garrucha calibre 22, uma espingarda, uma pistola calibre 380, farta munição, dois quilos de crack, 1,2 quilo de cocaína, 50 gramas de maconha, oito veículos, balanças de precisão, telefones celulares, aparelhos eletrônicos e de informática, e R$ 20 mil entre cheques e cédulas.

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 O delegado Luiz Gilmar da Silva informou que foram três meses de investigação para apurar a forma que a quadrilha agia e quem participava do esquema. No decorrer do trabalho, os policiais detectaram a existência de um grupo de traficantes que atuava na região oeste do Paraná e Santa Catarina. ?Começamos após colhermos diversas informações de usuários que foram apanhados com drogas e denúncias anônimas. A partir daí, a investigação começou a tomar corpo?, contou o delegado. Após colher provas sobre os crimes, o delegado solicitou à Justiça a decretação de 26 mandados de prisão e trinta de busca e apreensão. ?A operação foi mantida em sigilo até o último momento. Reunimos todos os policiais em Guarapuava e de lá partimos para o cumprimento dos mandados?, salientou Luís Gilmar.

Na manhã de domingo a operação foi desencadeada envolvendo 107 policiais lotados na 19.º Subdivisão da Polícia Civil de Francisco Beltrão, do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial, do Nurce (Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos), além de policiais militares. ?Para cumprir os mandados em Santa Catarina solicitamos ajuda da polícia daquele Estado?, disse o delegado.

Quadrilha

De acordo com as investigações, a quadrilha era chefiada por Valdecir Antônio Missel, o ?Tatu?, e Valdecir dos Santos, 33 anos, ambos com condenação anterior por tráfico de drogas. Os dois seriam responsáveis pela aquisição de crack e cocaína e a distribuição em Pato Branco e região . ?Havia uma divisão hierárquica no grupo. Havia um comando intelectual que financiava as ações da quadrilha e abastecia os traficantes menores de várias cidades. Além disso, gerenciava os pontos de drogas destinados à venda direta a usuários?, contou o delegado.

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A polícia apurou ainda que um grupo intermediário-composto por ?mulas?, era responsável por buscar droga em Foz do Iguaçu e entregá-la aos gerentes. Ele disse ainda que os receptadores de veículos encomendavam o roubo e a adulteração dos veículos. Já a função dos estelionatários era comprar mercadorias com cheques clonados.