Uma operação conjunta entre a Polícia Federal brasileira e o Departamento de Operações Antinarcóticos (DOA) do Paraguai apreendeu, na fronteira entre os dois países, 15,5 toneladas de maconha, preparada para ser enviada ao Rio de Janeiro e São Paulo. A ação policial, que contou com 100 agentes especiais, também prendeu 25 traficantes e veículos, além de erradicar 174 hectares de maconha, o que corresponderia a 522 toneladas da droga após a industrialização. A operação nominada de “Aliança VIII”, em função de ter sido realizada em conjunto entre os dois países, é a segunda realizada este ano, e a primeira após a implantação da força tarefa no Brasil. “Adotamos a estratégia de reduzir a demanda do Rio e São Paulo. Ou seja, estamos atacando as fontes de produção”, afirmou o coordenador nacional das forças tarefas, Getúlio Bezerra. Na semana passada, a PF realizou em Itaituba (PA), uma operação idêntica, mas voltada para o tráfico de cocaína e apreensões de aviões. Pela primeira vez, policiais paraguaios e brasileiros trabalharam conjuntamente, independente da fronteira. “Mandamos nossos observadores para o lado do Paraguai e eles mandaram os deles para cá”, explicou o suprintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Wantuil Brasil Jacine. “Desenvolvemos a operação em três partes, sendo que duas delas foram realizadas no outro país.” Segundo levantamento da PF, a porta de entrada das drogas no Brasil – inclusive a cocaína – estava sendo feita por Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Colômbia, Peru e Bolívia, os três países produtores estavam utilizando diversas saídas do Paraguai para o Brasil, como a BR-156, conhecida como “transmaconheira”, que dá acesso ao Sul e Sudeste do País. “Cerca de 80% da cocaína que entra em nosso território é por esta via”, afirma Jacine.
Operação apreende 15,5 toneladas de maconha na fronteira
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