As Forças Armadas e os órgãos de segurança pública federais e estaduais deram inicío nesta sexta-feira (16) à Operação Ágata 2, de prevenção, controle, fiscalização e repressão aos crimes nas fronteiras do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
O trabalho ostensivo seguirá até o dia 26 de setembro e, em outubro, as Forças Armadas realizarão operações pontuais nas fronteiras. Dois mil militares do Exército fiscalizarão quase 600 quilômetros de fronteira, no Paraná e em Santa Catarina, e outros cinco mil atuarão no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul.
A Operação Ágata 2 visa a reduzir as ações do crime organizado, coordenar o planejamento e a execução de operações militares e policiais, cooperar com os países lindeiros ao Brasil no combate aos delitos transfronteiriços, intensificar a presença das Forças Armadas na região de fronteira e incrementar o apoio à população.
“O maior ganho é levar segurança para a faixa de fronteira e mostrar a integração que existe entre as forças federais e estaduais”, avaliou o comandante da 5ª Divisão do Exército no Paraná e Santa Catarina, General Williams José Soares.
O secretário de Segurança Pública do Paraná, Reinaldo de Almeida Cesar, disse que a fiscalização na fronteira é um esforço permanente. “Teremos toda a abertura e a sinergia com as forças federais, as polícias civil e militar, e os órgãos de controle e fiscalização”, afirmou o secretário.
A Receita Federal fez 696 operações, de janeiro a agosto, no Paraná e em Santa Catarina, apreendendo R$ 250 milhões. Também foram apreendidos três mil veículos, nos dois estados.
A Operação Ágata 2 é realizada pelas Forças Armadas (Exército, Forças Aéreas e Marinha), Polícia Federal, Receita Estadual, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Militar e órgãos como o Ibama, entre outros. As operações realizadas pela força-tarefa empregarão dezenas de embarcações, helicópteros, aeronaves e diversos outros meios.