Foto: Alberto Melnechuky/Tribuna |
Choque aconteceu no cruzamento da linha férrea e Avenida Iguaçu, no Acrópole. |
Nove pessoas ficaram feridas na colisão entre o ônibus da linha Agrícola e uma locomotiva, às 21h30 de quarta-feira, no Cajuru. A lateral do coletivo foi "aberta" pelo trem e os passageiros não se feriram gravemente porque, ao perceber o choque iminente, foram para o outro lado. Todos os feridos, nenhum com risco de morte, foram socorridos pelo Siate e levados aos hospitais Cajuru e Evangélico.
O ônibus, conduzido por Joaquim Cordeiro dos Santos, 42 anos, trafegava pela Rua Benedito Mário da Silva, e passava do Jardim Mercúrio para o Acrópole. O maquinista Gilson José da Silva, 23 anos, levava três locomotivas da Vila Oficinas para o pátio da ALL, no Alto Boqueirão. Antes de cruzar a linha férrea, o ônibus tinha parado em um ponto a cerca de 100 metros da passagem de nível. Algumas pessoas afirmaram que o maquinista acionou a buzina e mantinha a luz acesa antes do acidente. Já o condutor do ônibus, que disse ter experiência naquela linha, tentou se defender dizendo: "o maquinista usou a buzina em cima da hora, quando já estava muito perto do ônibus".
Moradores reclamaram da falta de avisos sonoros na linha e da velocidade dos trens. Lá há os sinais convencionais que alertam para o perigo, como placas e pinturas no asfalto. "Tinham instalado cancelas, mas no dia seguinte vândalos roubaram o equipamento", contaram moradores.