A situação do ex-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Onaireves Rolim de Moura, 60 anos, se complica conforme avançam as investigações. Segundo a polícia, há 11 anos ele não declara imposto de renda e não mantém valores relevantes em conta corrente. Também foi descoberta uma empresa, que seria usada para reforma do Estádio do Pinheirão. Moura e oito pessoas estão presas.

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De acordo com o delegado Sérgio Sirino, do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce), Moura usava o guardião do estádio, Vanderlei Manoel Ignácio, 45, como ?laranja?. Ele tem registrado em seu nome o Colégio Técnico de Futebol do Pinheirão e é sócio na Top Avestruz, outra falcatrua do ex-presidente da FPF.

Sirino revelou que, as prisões temporárias também foram solicitadas para evitar que alguns documentos fossem destruídos. ?Algumas pessoas já estavam desconfiadas que estávamos em cima do caso e estavam sumindo com as provas?, relatou.

Mais prisões

Sirino acredita que não devem haver mais prisões e que o inquérito deve se encerrar muito em breve. Ele ainda acredita que, com a Operação Cartão Vermelho, a polícia tenha conseguido evitar que Moura colocasse a mão no dinheiro que viria ao Paraná, sob forma de investimentos para a Copa do Mundo de 2014. Existiam propostas de reformas no Pinheirão, para que sediasse jogos da Copa.

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Ontem, prestaram depoimentos Carlos Roberto de Oliveira, o ?Carlinhos?, 62, Laércio Polanski, 47, César Alberto Teixeira de Oliveira, 43, Vanderlei Manoel Ignácio, 45, e Roberto Tiboni, 54. Na terça-feira foi ouvido Marco Aurélio Rodrigues, 37.O conteúdo dos depoimentos não está sendo revelado pela polícia.

O último a ser ouvido deverá ser Moura, ainda esta semana. Há previsão de que Cirus Itiberê da Cunha, 57 (Diretor Financeiro da FPF e presidente da Comfiar) e José Johelson Pissaia, 59 (Diretor Administrativo da FPF) prestem declarações hoje.

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