Oito presos prosseguem alojados numa cela de dois metros por um e meio na delegacia de Marialva, região noroeste do Estado. O drama se repete desde março.

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Para agravar a situação, um preso com tuberculose – que já passou pela cadeia há um mês e retornou na segunda-feira, após ser preso por roubo – pode contaminar não somente os demais detidos, como os funcionários. A cela improvisada não tem ventilação, não possui banheiro nem local adequado para os presos dormirem.

A expectativa é pela reforma anunciada desde o março, pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Agora, a promessa é que as obras de reforma serão iniciadas dentro de 15 dias.

No dia 31 de março, a juíza substituta Helênika Sperotto, de Marialva, determinou que o estado removesse os presos. Porém sem sucesso. Maringá, cidade vizinha, também não aceitou recebê-los e eles prosseguiram presos em Marialva.

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Até então eram dois, depois passaram a ser cinco detidos. Mas na semana passada chegaram mais dois presos, envolvidos numa tentativa de roubo a banco em Itambé.

Medicado

Segundo a superintendente Mari Fiorese, da delegacia do município, o preso doente está sendo medicado e usa máscara para evitar que os colegas e os policiais sejam contaminados.

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