Duas novidades marcaram o caso da cafetina Mirlei de Oliveira, 47 anos, esta semana. Ontem, o processo da “Baronesa do Sexo”, referente a acusação de tráfico internacional de mulheres e favorecimento à prostituição, chegou à Justiça Federal. O documento será analisado pelo Ministério Público Federal. Na terça-feira o advogado Antônio Henrique Amaral Rabello Mello passou a defesa para Elias Mattar Assad, a pedido de sua cliente. Com esta mudança, Assad torna-se o terceiro defensor da cafetina em menos de dois meses.

A ação foi encaminhada, ontem, pela Justiça Estadual e distribuída à 3.ª Vara Federal Criminal. Segundo o juiz Nivaldo Brunoni, o Ministério Público Federal irá analisar o processo para avaliar quais crimes serão de competência da Justiça Federal. Depois disso, o juiz dará início ao interrogatório dos réus das testemunhas.

Advogados

A maneira intransigente e autoritária da cafetina fez com que mais um advogado se afastasse do caso. No dia 5 de outubro, Marden Maues entregou a defesa a Rabello, alegando que Mirlei não acatava suas orientações. Esta semana o processo foi passado a Assad. Segundo o defensor anterior, a decisão foi tomada a pedido de Mirlei, apesar de Rabello afirmar que a “vulnerabilidade” da cafetina não vinha lhe agradando há algum tempo.

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