Nova versão pra execução de prefeito Adel Rutz

O advogado de defesa de Josiane Portes de Barros Rutz – acusada de ser a mandante de morte de seu ex-marido e prefeito de Rio Branco do Sul, Adel Rutz – entrará com pedido de revogação da prisão preventiva. A mulher continua recolhida no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), acusada de oferecer R$ 25 mil para pistoleiros praticarem o crime, ocorrido na segunda-feira da semana passada, no centro do município. De acordo com o advogado Elias Mattar Assad, o preso Fábio Faria, que confessou ter sido um dos atiradores e acusou Josiane de ser a mandante, estaria contando uma nova versão em que alega sequer conhecer a ex-mulher da vítima. Esta versão, no entanto, ainda não foi registrada pela polícia.

O advogado disse que Fábio apresentou três histórias diferentes para o caso desde que foi preso: “Nenhum interrogatório foi realizado na presença de advogado”, lembrou. Assad disse ainda que não há indícios suficientes para manter Josiane presa. “O Fábio disse ao seu advogado que foi forçado a confessar e que nunca viu Josiane”, ressaltou.

Falhas

O advogado ainda apontou supostas falhas nas investigações, que reforçam a tese de depoimentos forjados. “Uma testemunha afirmou que pôde ver a cor da pele do suspeito pela mão que segurava a arma. Ou seja, ele estava sem luvas. Então por que não foi realizado o exame de parafina ?”, indagou. Assad requereu uma acareação entre Fábio e Josiane, e ainda hoje deverá entrar com pedido de revogação da prisão preventiva dela.

O advogado de Fábio, Hilário Trigo, solicitou que seu cliente seja novamente interrogado, desta vez na sua presença.

Polícia

O delegado Hamilton da Paz, um dos responsáveis pela investigação, não quis debater as declarações de Assad, mas garantiu que não há falha nas investigações e que, se houvesse qualquer indício de erro, a Justiça não teria decretado a prisão de Josiane. Ele afirmou que, se achar necessário, solicitará a acareação entre os detidos, mas lembrou que os dois já foram colocados frente a frente e Fábio reconheceu a mulher como mandante do crime. Na ocasião, Josiane não quis se defender e alegou que somente se manifestaria em juízo.

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