A criação da Secretaria Especial Antidrogas, implantada na última quinta-feira pelo prefeito de Curitiba Beto Richa, é aprovada por 91% dos curitibanos, segundo pesquisa feita ontem pelo Instituto Cota Pesquisas, a pedido de O Estado. Apenas 5% disseram achar que a secretaria não é importante e 4% não souberam ou não quiseram responder. A pesquisa foi feita por telefone, com uma amostra de 400 pessoas, observados os critérios estatísticos representativos da população curitibana. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais, num intervalo de confiança de 95%.
A nomeação do delegado Fernando Francischini, da Polícia Federal, para ocupar a nova pasta é apoiada por 85% dos entrevistados. Já 7% responderam não concordar com a indicação e 9% não souberam ou não quiseram responder. ?A população curitibana quer mais segurança. E nós estamos fazendo a nossa parte ao criar uma secretaria para coordenar as ações contra o consumo e o tráfico de drogas?, afirmou o prefeito Beto Richa. ?O foco maior da nova secretaria será a prevenção, mas as informações que serão reunidas também poderão auxiliar operações de repressão ao tráfico de drogas, principalmente por parte da Polícia Federal?, completou.
Segundo a pesquisa, 44% dos entrevistados tomaram conhecimento da criação da nova secretaria, enquanto que 56% ainda não foram informados desse fato. Para o prefeito, esse índice de conhecimento é natural, uma vez que a secretaria foi criada há apenas três dias. ?Com certeza a qualificação do delegado Fernando Francischini vai garantir a formação de uma boa equipe, capaz de oferecer aos curitibanos os resultados que nós esperamos obter com a nova secretaria?, avalia Richa.
As mulheres (94%) são as que mais aprovam a criação da Secretaria Especial Antidrogas. Entre os homens, o índice alcança 89%. Por faixa etária, a maior aprovação (93%) concentra-se na população entre 25 e 29 anos e entre aqueles com mais de 50 anos. Por grau de instrução, o melhor resultado (94%) está entre os que têm o ensino médio completo.
