Três assassinatos foram solucionados pela polícia, na tomada de um único depoimento, reduzindo assim a enorme lista de três mil casos antigos (anteriores a 2008) que desafiam a nova equipe da Delegacia de Homicídios, formada justamente para resolver os casos sem solução e que ganhou o sugestivo nome de Honre (Homicídios Não Resolvidos).

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Escolhido como um dos de possível elucidação pelo delegado Rubens Recalcatti, chefe da equipe, o assassinato de Francisco Pinto, conhecido por “Pelé”, possibilitou também o esclarecimento das mortes de Ademilson Bonifácio e de um jovem identificado como Luís.

Em busca de informações sobre a morte e “Pelé”, a polícia ouviu uma antiga namorada dele, que revelou alguns detalhes do episódio, acontecido numa briga de bar, na Vila São João Del Rey, no Cajuru.

A mesma mulher contou que também o marido dela, Ademilson, e o filho, Luís, tinham sido assassinados. Nas apurações que se seguiram, o delegado Recalcatti descobriu que quem matou “Pelé” foi o homem conhecido por Laertes ou “Lae”, e que o autor dos dois outros delitos era chamado de “Zezinho”, que inclusive já está morto.

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E a mulher, cuja sina parece ser perder a família em homicídios, também teve outro filho, de nome Guilherme, morto em 2009, quando praticava um assalto em Piraquara.