Uma denúncia de que duas empresas estariam emitindo notas fiscais “frias”” para órgãos do governo, em Curitiba, fez com que policiais do 6.º Distrito Policial solicitassem a reabertura do inquérito policial que investiga o assassinato de Almir José Solarewicz, 45 anos, também conhecido como Almir Bicheiro. Ele foi executado com sete tiros no início da noite do dia 20 de setembro de 2000, na Rua Euzébio da Motta, no Juvevê.
As investigações sobre as empresas resultaram no indiciamento em inquérito policial de dois empresários. A polícia não quer divulgar os nomes dos acusados por enquanto. Além disso, foram identificadas outras pessoas envolvidas, direta e indiretamente, no assassinato de Almir. A polícia apurou que os mandantes do crime seriam dois empresários cariocas do ramo de diversão. Além de Otaviano Sérgio Carvalho Macedo, mais conhecido como Serginho, que está preso, um ex-policial militar teria participado diretamente da ação. O motivo seria mesmo as máquinas de caça-níqueis e o jogo do bicho.
O delegado Gerson Machado, titular do 6.º DP, confirma que está trabalhando no caso, mas prefere não falar muito sobre o assunto. “Ainda é cedo. Primeiro vamos verificar e ouvir os acusados”, resumiu o policial. (VB)