Noite de sangue e violência no Pilarzinho

A violência tomou conta do Pilarzinho na noite de domingo para segunda-feira. Dois homens foram assassinados em situações distintas e a polícia busca pistas para identificar os criminosos. O primeiro caso resultou na morte do aposentado João de Andrade, 72 anos, e em ferimentos na nora dele, Viviane Parolin Cecato de Andrade, 35. Os dois foram baleados durante a tentativa de assalto contra a residência do aposentado, na Rua Dona Branca do Nascimento Miranda.

De acordo com dados da polícia, três indivíduos, pelo menos um deles armado, aproveitaram o momento em que o filho de João e sua esposa se despediam do aposentado, para retornar à casa deles, e se aproximaram. Todos estavam em frente à residência e, pelas informações obtidas, após ouvir a voz de assalto, o aposentado teria esboçado reação. Os marginais atiraram contra João e o atingiram no peito e na cabeça. Um dos tiros também atingiu de raspão a cabeça da nora do aposentado, que foi socorrida pela família e levada ao hospital. Ela não corre risco de morte.

Após efetuarem os disparos, os indivíduos fugiram correndo a pé, porém, foi informado à Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) que havia um Palio dando cobertura aos bandidos. Nada foi levado das vítimas. De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, duas equipes da DFR trabalham no caso, em busca de informações sobre os autores. Os investigadores já possuem algumas pistas. Uma pessoa, que teria sido vítima dos mesmos marginais há pouco tempo, foi localizada e deverá auxiliar na identificação deles.

Nos próximos dias familiares do aposentado também devem comparecer à DFR para fornecer mais dados sobre os matadores.

É provável que menores de idade tenham participado do crime.

Executado no carreiro

Alberto Melnechuky
Marco foi visto gritando, antes dos tiros.

Duas horas depois de ladrões terem assassinado o aposentado João de Andrade, outro caso de morte foi registrado no Pilarzinho. No início da madrugada de ontem, Marco Aurélio de Paula Barboza, 38 anos, foi assassinado a tiros e seu corpo, encontrado em um carreiro, no final da Rua Gustav Hermann Strobbel, Vila Nori, local que dá acesso ao Parque Tingüi.

Poucas informações foram obtidas pela polícia sobre o crime. De acordo com a Delegacia de Homicídios, a vítima era usuária de drogas e também de bebidas alcoólicas. Familiares relataram à polícia que Marco ficou bebendo em casa durante todo o domingo e, no fim do dia, foi até um bar situado a uma quadra de sua residência. Passavam 15 minutos da meia-noite, quando ele foi visto por vizinhos passando em frente a sua casa, falando alto e gritando. Cinco minutos após essa algazarra, moradores ouviram o barulho de três tiros. Ao saírem de suas casas para ver o que havia ocorrido, se depararam com o corpo no carreiro. Mãe e esposa da vítima foram avisadas sobre o crime pelos vizinhos e foram ao local. Marco foi alvejado por tiros nas costas e na cabeça. Sobre a autoria do crime, nenhuma informação foi repassada aos investigadores da Delegacia de Homicídios.

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