Neonazista

Neonazista suspeito de mandar matar casal é preso pela segunda vez

Ricardo Barollo, 34 anos, acusado de liderar um movimento neonazista e mandar matar um casal, voltou para a cadeia. Ele foi preso, pela segunda vez, por policiais paranaenses do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), na manhã desta quarta-feira (28), em São Paulo.

O suspeito foi preso pela primeira vez em 30 de abril, em decorrência das investigações da execução de Bernardo Dayrell Pedroso, 24 anos e Renata Waeschter Ferreira, 21, na BR-476, em Quatro Barras, Região Metropolitana de Curitiba. Por ser réu primário e ter residência fixa, Barollo foi beneficiado por decisão unânime da 1.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná e respondia em liberdade pelas acusações.

De acordo com o delegado Francisco Caricati, como existiam muitos indícios que o grupo de neonazistas continuava atuando, a Justiça decretou a prisão preventiva de Barollo, que foi detido em seu apartamento, no bairro Moema, zona sul da capital paulista. “Tudo indica que o grupo continuava se articulando. A decretação da prisão é uma segurança para a sociedade”, disse Caricati.

Os jovens foram mortos em 21 de abril, na BR-476. Em seguida, uma grande operação realizada pelo Cope, que contou com a ajuda de policiais de São Paulo, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, prendeu os envolvidos no crime. Além de Barollo, foram presas cinco pessoas, integrantes do movimento neonazista e acusadas de participarem direta e indiretamente do duplo homicídio.

Vasto material de apologia ao nazismo foi encontrado e apreendido pelos policiais. A morte do casal teria sido planejada pelos detidos. De acordo com a investigação da polícia, aproximadamente 20 pessoas de vários Estados – pelo menos Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Distrito Federal – se reunia em uma festa organizada pelas vítimas para comemorar os 120 anos de Adolf Hitler, na noite do crime.

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