A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) negou, nesta quinta-feira (20), o recurso impetrado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) que pedia a prisão da médica Virgínia Helena Soares de Souza, suspeita de apressar mortes de pacientes da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico.
Os três desembargadores que analisaram o recurso foram unânimes na decisão, que garante à médica o direito de responder o processo em liberdade até o mesmo ser julgado definitivamente.
O advogado Elias Mattar Assad, que defende Virgínia, disse que “o Tribunal agiu dentro do esperado, pois nenhum motivo estava a indicar que a prisão era necessária, quanto mais em um caso onde não está provada sequer a existência de fato criminoso”.