Os namorados Silvana Ribeiro da Silva, 32 anos, e Cezar Augusto Pires de Lima, 21, foram assassinados a tiros no início da tarde de sexta-feira. Apesar disso, os corpos só foram encontrados pela polícia mais de seis horas depois.

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O crime ocorreu dentro da casa de Silvana, na Rua Engenheiro Farid Surugi, no Tarumã. Dois rapazes que também moram na casa foram detidos pela Polícia Militar, mas foram considerados apenas como testemunhas pela Delegacia de Homicídios.

Um dos detidos estava na casa e disse que quando escutou os tiros, tratou de pular a janela e fugir. Depois, voltou para pegar uma bicicleta e foi até a casa do pai de Cezar, Santinor Pires de Lima, avisar o que tinha acontecido e chamou a polícia. A PM estava, desde o início da tarde, procurando o endereço.

Cezar foi fuzilado com seis tiros nas costas, um no ombro esquerdo e outro na mão. Silvana foi executada com dois tiros nas costas e provavelmente mais um na cabeça, que sangrava muito.

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Suspeitos

Já passava das 20h30 de sexta-feira. O Instituto Médico-Legal acabara de recolher os corpos e policiais militares continuaram do local, concluindo anotações do caso, quando notaram dois rapazes saindo da casa. Eles carregavam sacolas com algumas roupas e mais alguns pertences, quando foram detidos.

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Eles negaram que tivessem envolvimento no crime e disseram que moravam lá. Como Silvana e Cezar foram mortos, passaram lá pegar suas coisas para morar em outro local.

Santinor revelou que seu filho Cezar era usuário de drogas há pelo menos dois anos. Há oito meses saiu de casa e aparecia de vez em quando. Santinor não conhecia Silvana, mas acredita que era namorada do filho. Ele disse que por várias vezes deu conselhos, tentou livrar o filho das drogas, mas nada deu certo. O pai ainda comentou sobre a prisão dos dois suspeitos.

“Se não são eles os autores, devem pelo menos saber quem fez isso com meu filho. Afinal de contas, eles são moradores da casa e estavam lá na hora do crime”, observou.