Policiais da Delegacia de Homicídios ainda não localizaram o namorado de Dayana Cordeiro de Souza, 16 anos, assassinada na noite do último dia 23, no Pinheirinho. Emerson Antônio dos Santos é considerado "peça-chave" na elucidação do crime da adolescente, que, segundo as investigações, foi motivado por vingança e os autores seriam inimigos de Emerson, desaparecido desde o dia do crime. "Só queremos que ele preste alguns esclarecimentos", avisou o delegado Adonay Armstrong, titular da DH.

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Até o momento, as investigações apontam que Dayana foi morta, porque Emerson teria assassinado um integrante de uma gangue rival a que ele pertence, na madrugada de 10 de junho. Em represália, três integrantes do outro grupo, mataram Dayana com cinco tiros. Na segunda-feira, um dos suspeitos de assassinar Dayana, Thiago Vinícius Gonçalves, 15 anos, foi morto após praticar um assalto, no Sítio Cercado. O autor foi o proprietário de um estabelecimento comercial, que já foi identificado pela polícia e irá responder o inquérito em liberdade. Porém, policiais da Delegacia de Homicídios ainda trabalham para identificar os outros dois autores do assassinato da adolescente.

Quebra-cabeças

As gangues do Sítio Cercado e Pinheirinho já estavam sendo investigadas por policiais do 10.º DP (Sítio Cercado), antes da morte de Dayana. O superintendente Nelson Bastos já tinha identificado Emerson como sendo integrante da gangue liderada por José Vicente, o "Pajé". "Além de homicídios, eles estão envolvidos em roubos e com o tráfico de drogas". O quebra-cabeças começou a ser montado quando Anderson José Carneiro, 22 anos, foi executado no dia 18 de junho pelo grupo de "Pajé".

A partir desse crime, os policiais descobriram que as duas gangues estavam em guerra e identificaram alguns integrantes, que estão sendo procurados. Entre eles, Emerson Antônio da Silva, que poderá esclarecer muitas dúvidas para que outros crimes, além da morte de Dayana, sejam elucidados.

Tiros

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A garota foi baleada logo após sair de casa, às 20h30 da sexta-feira da semana passada. Ela caminhava em frente à Igreja Rainha dos Apóstolos, na Rua João Malta de Albuquerque Maranhão, quando três garotos, que estavam de bicicleta, atiraram e acertaram os disparos na cabeça da adolescente. Dayana foi socorrida por seu pai, major Sérgio Cordeiro, subcomandante do 13.º Batalhão, e levada ao Hospital do Trabalhador, mas não resistiu.