Ainda hoje o suspeito deverá ser interrogado pelo promotor Marcelo Bauzer Correia, da Promotoria de Investigações Criminais (PIC). O horário e o local em que acontecerá o interrogatório estão sendo mantidos em sigilo. “Depois que concluirmos as investigações referentes à morte do deputado vamos entregar o inquérito à Justiça, que deverá definir o destino do acusado”, afirmou o promotor, que deverá se manifestar novamente a respeito do caso somente na próxima segunda-feira.
Crimes
Meireles, que foi preso em São Paulo sob acusações de porte de arma, formação de quadrilha, roubo de carros e porte de documentos falsos, poderá permanecer em Curitiba ou seguir para Cascavel ou ainda retornar para São Paulo, dependendo da decisão da Justiça.
A prisão do suspeito, de acordo com o promotor, foi resultado de uma ação conjunta entre a PIC, a Polícia Militar do Paraná e a de São Paulo, que tiveram como ponto de partida o inquérito instaurado pelo delegado Alexandre Macorin (de Cascavel), na época designado para investigar a morte do deputado.
Amorim foi executado a tiros dentro do carro da Assembléia Legislativa que utilizava, ao sair de seu apartamento, no centro de Cascavel. Dois homens ocupando uma motocicleta pararam ao lado do veículo – que estava estacionado em frente ao prédio da vítima – e efetuaram vários tiros. A polícia diz acreditar que Meireles era um destes homens, sendo bastante provável que estivesse na garupa da moto e tenha feito os disparos. Com ele foi apreendida uma arma semelhante à usada no crime e que deverá ser submetida a exames de balística na Polícia Científica, para que os projéteis sejam comparados com aqueles retirados do corpo da vítima.
