Cadáver aos pedaços foi recolhido por bombeiros. |
Permanece sem identificação, no Instituto Médico Legal (IML), o corpo do rapaz mutilado, colocado dentro de uma mala e jogado no Rio Guaíra, no Parolin. O delegado Átila Rold Roesler, da Delegacia de Homicídios, informou que ainda não tem nenhum suspeito do crime e que as investigações serão intensificadas assim que a vítima for identificada. “Quando soubermos quem é a vítima poderemos ouvir pessoas ligadas a ela, saber mais detalhes de sua vida e conseqüentemente chegar aos autores do crime”, argumentou o policial.
Cena
Ele disse que pela cena tétrica do crime, o assassinato pode ter sido motivado por acerto de contas ou até mesmo por tráfico de drogas. “Normalmente quadrilheiros e ex-presidiários é que costumam ser cruéis com suas vítimas. Mas como disse, ainda é cedo para tomarmos uma posição quanto ao motivo. Até mesmo porque não temos nem o nome da vítima”, afirmou o delegado.
Esquartejado
Moradores do bairro Parolin viram dois homens e uma mulher, que ocupavam um carro cinza, jogarem a bolsa no rio, na Rua Augusto de Mari. Provavelmente o zíper da mala se abriu com o impacto do arremesso – ou foi aberto por algum curioso – expondo na água os primeiros pedaços do corpo retalhado em nove partes. Além da cabeça, braços e pernas, também os órgãos genitais da vítima foram cortados.