Duas mulheres foram assassinadas no fim de semana, em condições semelhantes e provavelmente por estarem endividadas com o tráfico. Irenize Ferreira de Araujo, 39 anos, chegou a conversar com as pessoas que bateram palmas no portão de sua casa e a chamaram pelo nome, antes de ser assassinada com três tiros no peito. O crime ocorreu na noite de sábado, por volta da 20h30, na Rua Carlos Amoretty Osório, Bairro Novo A, no Sítio Cercado.
Luciléia, filha de Irenize, informou aos investigadores da Delegacia de Homicídios (DH) que os matadores chegaram a pé e após atirar contra sua mãe, fugiram correndo. Se havia algum carro para dar fuga aos criminosos, as testemunhas não viram.
De acordo com o relato da filha, Irenize foi atendê-los e conversou alguns minutos com os desconhecidos. Logo depois a jovem escutou os tiros. Ao sair da residência para ver o que tinha acontecido, encontrou a mãe caída no chão, sem vida.
Conforme investigadores da DH, Irenize era natural do Maranhão e morava há dez anos em Curitiba. Era usuária de crack e os investigadores não descartam que o crime tenha sido motivado por dívidas de drogas.
Mais uma
Também por conta de uma provável dívida de drogas, Lucimar Francisca da Silva, 29, usuária de entorpecente e de álcool, foi assassinada a tiros no jardim de sua casa, na Rua Belo Horizonte, Jardim Bonilauri, em Pinhais.
A Polícia Militar foi acionada pelo enteado de Lucimar, às 6h de sábado. O rapaz, de 27 anos, que morava com a vítima, contou que estava fora e foi avisado por vizinhos que a madrasta havia sido executada.
Ao chegar na residência, encontrou-a morta no jardim, atingida por dois tiros na cabeça e mais um no peito. Segundo levantamentos do soldado Michael, o marido de Lucimar está preso por tráfico de drogas. Por conta do vício da esposa, ele disse na época ao soldado que foi preso de “laranja”. Lucimar morava no Bonilauri com o enteado e a filha de seis meses.
