A polícia ainda não sabe quem matou Marise Szlachta Pacheco, 67 anos, durante uma tentativa de assalto, na noite de quarta-feira, no Jardim Social. A vítima era esposa de um delegado aposentado e foi morta na frente de casa, na Rua Edgard Stelfeld. Conforme foi apurado no local do crime, Marise saiu da residência para colocar o lixo para fora e, quando voltava, foi abordada por dois homens. Ela teria se assustado e gritado. Um dos marginais atirou e a dupla fugiu sem levar nada.
Além de Marise, pelo menos quatro mulheres foram vítimas de latrocínio. No começo de agosto, a empresária Elci Serrato Podzwato, conhecida como “Kika”, 56, foi morta com um tiro na nuca, por um bandido que assaltou sua loja, no bairro Guaraituba, em Colombo.
Invasão
Em maio, a idosa Yara Reis Dalledone, 77, teve a casa invadida por assaltantes e foi morta com um tiro na boca, na Rua Alberto Folloni, no Ahu. Em março, Rosely de Fátima Raimundo, 39, foi baleada durante assalto em um bar, na Avenida Anita Garibaldi, no Barreirinha, e morreu em seguida no pronto-socorro. Em Contenda, a vítima foi a garota Maria Eduarda de Souza Bueno, 12, baleada na cabeça em assalto a um restaurante. Ela também morreu no hospital, no dia seguinte.
Enroladas com o crime
Para a polícia, o envolvimento das mulheres com a criminalidade, seja praticando crimes ou convivendo com assaltantes ou traficantes, é o principal motivo do aumento de assassinatos entre a população feminina. Só no mês passado, dois casos reforçam essa teoria.
A jovem Thais Britto, 19, foi morta com um tiro na cabeça, disparado por um comparsa, após assalto a um mercado, em São José dos Pinhais. No dia seguinte, Maria Erenilda Macena Viana, 31, foi morta a tiros por policiais militares, após participar do assalto a outro mercado, também em São José dos Pinhais.