Continua o sofrimento de Graciete da Silva Bandeira para encontrar a filha Graciane, de 19 anos, que desapareceu no dia 10 de outubro de 2005 na cidade de Paiçandu, noroeste do Estado. Desde o desaparecimento, a mãe cumpre uma saga para procurar pistas da filha. Desde o início deste mês, Graciete e sua outra filha, Gislaine, estão em Curitiba em busca de informações. A reportagem de O Estado mostrou a situação da família em março deste ano, quando Graciete já havia passado por Foz do Iguaçu, São Paulo, Londrina, Guaíra, Argentina e Paraguai.
Na capital paranaense, as duas contam com o apoio de familiares nas buscas. Graciete pensou em ir para Paranaguá, no litoral do Estado, mas mudou os planos quando recebeu uma informação de que a filha estaria em Curitiba.
Ela e Gislaine já procuraram a Secretaria de Estado da Segurança Pública, delegacias e entidades que divulgam informações sobre desaparecidos. ?A gente também tem andado por aí, mas Curitiba é muito grande, bem diferente de Paiçandu e de Maringá?, lamenta Graciete. Ela acredita que a sua filha esteja sendo vítima do tráfico de mulheres, pois foi arrancada de dentro de casa, segundo relato de vizinhos. Informações sobre o caso podem ser repassadas para a Polícia Militar (telefone 190), delegacia de Maringá, onde se investiga o desaparecimento (44 3227-6953), Delegacia de Vigilância e Captura (41 3322-1653) ou Fundação de Ação Social de Curitiba (156).