Acusada de ter mandado matar o próprio filho, no fim de semana, nas Moradias 23 de Agosto, no Ganchinho, Vilma Rodrigues da Silva foi assassinada na tarde de segunda-feira (18), no mesmo bairro.

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Ela levou dois tiros na cabeça, na Rua Leocádio Moscalewski Lacerda, próximo à Rua Eduardo Pinto da Rocha, e morreu pouco depois, no Hospital do Trabalhador. A polícia não descarta que as mesmas pessoas tenham matado mãe e filho.

De acordo com a polícia, a vítima foi encontrada caída, inconsciente, por volta das 16h20. Ela foi socorrida pelo Siate, mas não resistiu aos ferimentos. Vilma era mãe de João Ector da Silva, 21, morto na noite de sábado, na Rua Delegado Ricardo Taborda Ribas, também nas Moradias 23 de Agosto.

A mulher tornou-se suspeita do crime porque o assassino, antes de atirar, disse a João que aquilo era um “presentinho da mãe”. Além disso, Vilma, que era usuária de drogas, costumava se desentender com o filho e ambos viviam se agredindo.

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Reviravolta

Com o assassinato de Vilma, a polícia também passa a trabalhar com a hipótese de mãe e filho terem sido mortos pelas mesmas pessoas. “O João foi assassinado quando foi comprar droga. É possível que o traficante já tivesse alguma encrenca com a mãe e matou o jovem”, disse o delegado Rubens Recalcatti. Dois dias depois, atiraram na mulher. “Ainda não sabemos quem são os criminosos, mas o motivo tem ligação com as drogas”, acrescentou o delegado.

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