Mulher manda matar irmã e sobrinho em Cascavel

Policiais civis do Grupo de Diligências Especiais (GDE) da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel elucidaram o duplo homicídio ocorrido na cidade no último dia 6, que vitimou Cristina Maxicimovicz Gauer, de 38 anos, e seu filho, D.G., de 13 anos.

Ari Martins do Nascimento, de 51 anos, conhecido pelo apelido de “Nego”, assumiu ter efetuado os disparos, e aponta a irmã da vítima como sendo a mandante do crime. Segundo ele, Erondina Maxicimovicz, de 46 anos, o contratou por R$ 5 mil, mais ajuda financeira para construir uma casa.

De acordo com o delegado chefe da Subdivisão Policial, Amadeu Trevisan Araújo, a ação que levou ao esclarecimento do crime foi empreendida por três delegados – ele próprio, a adjunta Erlina Paula Tapie Martins e Ademair da Cruz Braga Junior. Araújo destacou que apesar da negativa de Erondina o caso segue sendo investigado.

Nascimento foi autuado por duplo homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo, já que mantinha em seu poder a arma usada no crime, um revólver calibre 22, de fabricação argentina.

Já no caso de Erondina, caso seja comprovada a participação efetiva dela como mandante do crime, também responderá pelo crime de duplo homicídio qualificado.

O autor dos disparos afirma que Erondina mandou matar a irmã para se apossar de seus bens, e que o sobrinho também deveria ser morto. O crime aconteceu na noite de domingo (06) e os corpos foram encontrados na terça-feira (08).

O crime – Cristina Maxicimovicz Gauer e seu filho D.G. foram encontrados mortos no início da tarde de terça-feira em sua residência, no bairro Santa Felicidade. Um irmão de Cristina, estanhando o fato de não conseguir contato telefônico com ela, foi até sua residência e acabou encontrando-os mortos no banheiro.

A polícia foi acionada e iniciou as investigações. A principio, segundo a perícia, tudo indicava para um caso de homicídio seguido de suicídio, já que a casa estava trancada por dentro, nenhum pertence ou dinheiro havia sido levado e os corpos não apresentavam sinais de violência a olho nu. No exame de necropsia, porém, foi detectada a presença de projéteis de calibre 22 na cabeça das vítimas através de radiografia dos corpos.

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