O corpo de Priscila Ferreira de Almeida, 17 anos, com o rosto esfacelado a golpes de pedras, foi encontrado por volta das 11h de ontem, ao lado de um carreiro, em um matagal à margem do viaduto da BR-116 sobre a rodovia do Contorno Leste, na Cidade Industrial de Curitiba. A moça vestia apenas uma blusa, que estava levantada até o pescoço. A calça jeans e a calcinha estavam jogadas ao lado do corpo, assim como as pedras manchadas de sangue, usadas no assassinato.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal, onde foi identificado horas mais tarde, pela mãe da adolescente. As evidências indicam a possibilidade de a vítima ter sido violentada antes de ser morta. Exames complementares a serem realizados no IML vão determinar se houve ou não violência sexual.
A ocorrência foi atendida pelos policiais militares do 13.º Batalhão, soldados Cazelato e Aurélio. Segundo Cazelato, a vítima não foi identificada por nenhum dos inúmeros curiosos que passaram pelo local. O matagal onde ocorreu o assassinato é utilizado como ponto de prostituição e também para o consumo de entorpecentes. O crime deve ter ocorrido durante a madrugada e não há informações sobre a autoria do brutal assassinato.
De acordo com a mãe de Priscila, ela tinha sido estuprada há alguns dias e era usuária de drogas.