Mulher é crualmente morta a golpes de pá

A golpes de pá, uma mulher foi brutalmente assassinada na manhã de ontem, na divisa dos bairros Santa Cândida (Curitiba) e Jardim Graziele (Almirante Tamandaré). O corpo estava jogado ao lado de um carreiro, aproximadamente 50 metros para dentro de um grande terreno baldio coberto por vegetação densa. A vítima, com idade aproximada de 30 anos, não portava nenhum documento que pudesse identificá-la. Foi encontrada vestida e ao lado do cadáver estavam suas botas. De acordo com o delegado José de Deus, da Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, “pelos golpes desferidos parecia que o assassino estava com bastante raiva de sua vítima”.

Crime

Uma testemunha relatou à reportagem que por volta das 9h30 de ontem observou a vítima e seu provável assassino andando pela Rua Padre Paulo Canelis até pararem na entrada do terreno baldio. Os dois começaram a conversar e o homem, de aproximadamente 35 anos, estava segurando uma pá. “Cheguei a passar pelo casal e ele me perguntou se eu fumava. Respondi que não e continuei meu caminho”, contou a testemunha. Segundo ele, o casal parecia se conhecer bem pois mantiveram a conversa por um bom tempo.

Duas horas e meia mais tarde, o mesmo rapaz retornou ao local e viu um grupo de pessoas. Ao chegar perto, viu o corpo da mulher estirado no chão, com sinais de golpes de um objeto cortante. “O corpo ainda está quente”, confirmou a perita Vilma, do Instituto de Criminalística.

Segundo informações colhidas pela polícia, o assassino desferiu golpes contra a vítima na entrada do terreno baldio e arrastou o cadáver até o local onde foi encontrado. Enquanto ele carregava o corpo, foi visto por um morador da região e por isso fugiu levando a arma do crime. Próximo ao corpo foi encontrada uma cova rasa que pela aparência, havia sido cavada e abandonada há pouco tempo.

Investigação

Pelas informações obtidas até o momento, o delegado José de Deus tem algumas hipóteses do que pode ter acontecido. “As investigações devem se intensificar após a identificação da vítima”, comentou. A princípio, o delegado acredita que tanto a vítima quanto o assassino moravam nas imediações e que se conheciam. “Uma mulher não conversaria por tanto tempo com um homem que acabara de conhecer. O assassino provavelmente é uma pessoa com qual ela já teve algum relacionamento, ou o cara é muito bom de papo”, disse o policial.

Outro detalhe que chamou a atenção do delegado foi o local e o horário do crime. “Ele nem se importou de outras pessoas o terem visto conversando com a vítima, momentos antes do crime”, disse. A rua em frente ao terreno baldio é bastante movimentada.

Segundo características repassadas por testemunhas à polícia, o suspeito era moreno, encorpado, idade aproximada de 35 anos, olhos castanhos e cabelos encaracolados, também castanhos.

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