Os bandidos que mataram Anderson Pereira da Silva, 21 anos, na terça-feira, em Piraquara, por pouco não fizeram o mesmo com a esposa dele. Eles levaram R$ 300,00 da mulher e só não a mataram porque usaram todas as balas que tinham nos revólveres no assassinato.
No interrogatório, a mulher revelou ao delegado Osmar Feijó que o casal foi abordado por Patrick Mizael de Lara, 18, e um adolescente de 13 anos. Anderson correu mas foi perseguido no meio de uma “chuva” de balas, até uma oficina, onde morreu.
A mulher correu para outra casa e se escondeu debaixo de uma cama, segundo contou. Após o assassinato, Patrick e o garoto a teriam encontrado e roubado o dinheiro. Ainda tentaram atirar na mulher, mas as armas não funcionaram porque já estavam sem balas.
Versão
Mesmo reconhecidos pela mulher, os detidos negaram o homicídio. Na versão deles, foram outros três indivíduos que cometeram o crime. Feijó já identificou o trio e os procura para esclarecimentos.
O delegado diz que Anderson já estava jurado de morte no presídio, e por isso fugiu da Colônia Penal Agrícola, no dia anterior. Os marginais aproveitaram a execução do presidiário para também roubar a esposa dele.
A mulher alega que os R$ 300,00 eram provenientes em de um acerto na empresa em que trabalhava. Já os garotos contaram ao delegado que viram Anderson receber a quantia, que seria o pagamento de uma dívida de drogas.
Viram quando ele entregou o dinheiro à mulher e ela colocou as três notas de R$ 100,00 no bolso da calça. “Já pedi a verificação na empresa na qual ela trabalhava, para ver se existiu o acerto”, explicou Feijó.