O Ministério Público Federal (MPF) em Guarapuava denunciou na última segunda-feira sete pessoas envolvidas no desvio de recursos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) destinados ao Projeto de Assentamento Ireno Alves dos Santos, em Rio Bonito do Iguaçu. Os funcionários do Incra Adriana Terezinha Salvadori, José Carlos de Araújo Vieira, Maria Rozalina Arend, Osmar Nelson Arend, Petrus Emile Abi Abib, Sueli Aparecida Rocha Pirolo, e o presidente da Cooperativa Mista de Produção e Trabalho da Reforma Agrária (Cooproterra), Francisco Altair Fernandes, foram denunciados por peculato-desvio.
A Cooproterra recebeu, entre fevereiro de 1999 e janeiro de 2000, a quantia de R$ 1.292.500,00 do Crédito Habitação para a construção de casas populares. O superintendente regional do Incra à época, Petrus Abib, determinou que em Vila Rurópolis, no mesmo assentamento, a Cooproterra recebesse um contrato exclusivo para a construção das casas. Uma sindicância do instituto concluiu que a ação causou um prejuízo de R$ 139.550,00 à União.
