O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) informou que o pedido para a prisão preventiva do sócio-fundador do Banco Opportunity, Daniel Dantas, ocorrida na tarde desta quinta-feira (10), foi baseado nos indícios de autoria e participação no delito de corrupção ativa.

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Segundo o órgão, Dantas teria sido o mandante da tentativa de suborno de US$ 1 milhão ao delegado da Polícia Federal (PF) Vitor Hugo Rodrigues Alves Ferreira, com a finalidade de retirar o seu nome, o de sua irmã, Verônica Dantas e o do sócio e vice-presidente do banco, Carlos Rodemburg, do inquérito da Operação Satiagraha.

De acordo com o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso, "há a necessidade da prisão preventiva de Dantas visto que existem indícios suficientes de autoria e de participação no delito de corrupção ativa". De acordo com o MPF-SP, foram apreendidos R$ 1,28 milhão na casa de Hugo Sérgio Chicaroni, apontado como um dos emissários do banqueiro na tentativa de suborno ao delegado.

O MPF-SP informou ainda que Chicaroni teria detalhado, em depoimento, os preparativos da corrupção. Além de Chicaroni, a PF aponta Humberto José da Rocha Braz como o outro emissário do sócio-fundador do Opportunity na tentativa de suborno ao delegado federal. De acordo com a PF, Chicaroni e Braz reuniram-se três vezes com o delegado Vitor Hugo e, em dois desses encontros, entregaram a ele R$ 129 mil.

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