Novos rumos

MP quer DNA no delegado e policiais do caso Tayná

O delegado Silvan Pereira e mais nove policiais devem fornecer material genético para ser comparar com o esperma encontrado no corpo de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, morta no fim de junho em Colombo. O telejornal Paraná TV divulgou ontem que o Ministério Público emitiu a intimação, o que sugere que eles são considerados suspeitos do crime.

O delegado e os outros policiais estão presos suspeitos de torturar quatro rapazes, detidos como suspeitos do assassinato da jovem. A investigação se inverteu contra a polícia, depois que a perícia constatou que não houve estupro da adolescente, conforme os quatro detidos tinham confessado, e que o sêmen achado em Tayná não era de nenhum dos detidos. Eles estão no programa de proteção à testemunha até que o caso seja encerrado.

Advogado

O advogado de Silvan, Cláudio Dalledone Júnior, disse ao Paraná TV que seu cliente fornecerá material genético, mas requererá que perito particular acompanhe todo o processo. Silvan era titular da delegacia do Alto Maracanã quando o crime ocorreu e foi responsável pela prisão dos quatro primeiros suspeitos do homicídio.

Com o afastamento dele, a investigação da morte da adolescente passou por mais dois delegados e agora está a cargo da Delegacia de Homicídios. A investigação está em segredo de Justiça.

Tayná foi encontrada vestida, dentro de um poço, em um terreno baldio, próximo ao parque onde os quatro primeiros suspeitos trabalhavam. Antes mesmo de o corpo ser achado, o quarteto foi detido e confessou o crime. Posteriormente, alegaram que a confissão foi obtida sob tortura.