O advogado Elias Mattar Assad, que trabalha na defesa da médica Virgínia Helena Soares de Souza, foi criticado ontem, pelo Ministério Público por quebras de sigilo de justiça. “Estamos analisando se vamos representar contra o advogado de defesa. O caso está em sigilo decretado pelo juiz e a decisão foi desrespeitada. Pelo conteúdo que se viu na imprensa ele falou coisas que não condizem com a realidade”, afirmou ontem o promotor Paulo Sérgio Markowics de Lima.
Das 19 testemunhas, 14 foram ouvidas. Cinco técnicos de enfermagem, três enfermeiros, um médico, dois legistas, e três familiares de vítimas. Ainda restam testemunhas que moram no interior do Estado e em São Paulo. Uma de Curitiba e outra que foi substituída. “Acreditamos que o parecer do juiz seja favorável pelo júri popular”, acrescentou o promotor.
A médica e outros profissionais que trabalhavam na UTI do Hospital Evangélico são suspeitos de ter facilitado a morte de sete pessoas entre janeiro de 2006 e fevereiro de 2013, e responde por homicídio e formação de quadrilha.
Confira no vídeo as declarações do promotor.