O assassino de Alessandre Cordeiro Pereira, 33 anos, foi perspicaz ao escolher o local para matá-lo: um estreito carreiro, entre o muro de uma casa e os fundos do Cemitério Santo Ângelo, em Campo Largo. O corpo foi encontrado por volta de 6h40 de ontem. Moradores da região afirmaram ter ouvido tiros e acionaram a Polícia Militar. Pessoas que estiveram no local disseram que nunca viram o rapaz na região, mesmo porque o sangue no rosto dificultava qualquer reconhecimento. Instantes depois, Sandra Cristina Pereira, 38, irmã de Alessandre apareceu na cena do crime depois de receber a notícia da morte e contou que o irmão era eletricista e morava com a mãe no bairro São Caetano, mas sempre ia para o bairro Bom Jesus para se encontrar com amigos. “Ele saiu de noite para vir pra cá. Era um bom rapaz. Só pode ser droga”, desconfia.
No local, o perito Elmir de Oliveira constatou que o Alessandre foi assassinado com três tiros que acertaram a cabeça, costas e peito. Embaixo do corpo, havia um cartucho de uma pistola automática calibre 45. A carteira da vítima estava intacta junto ao corpo, o que mostra que não foi crime de latrocínio e sim uma execução.