O rastro de sangue na rua, na calçada e no muro mostrou o desespero de Marcelo José Smith, 26 anos, por salvar sua vida, na tarde de ontem. Pouco antes das 14h30, ele estava na esquina das ruas João Kinelski e Casemiro Augusto Rodacki, Jardim Gabineto, na Cidade Industrial, quando foi baleado pela primeira vez, e correu até a sua casa. No caminho, foi ferido mais duas vezes, com um tiro nas costas e outro de raspão na cabeça, e morreu dentro da residência.
Alguns familiares estavam na rua e passaram características dos assassinos para a polícia. “Eles estavam em três, um deles vestia camiseta verde e boné preto. Eu vi quando um passou a arma para o outro e saíram correndo”, contou uma garota. Segundo ela, Marcelo era usuário de drogas.
Família
O primo da vítima, que se identificou apenas como Amauri, disse que o rapaz era benquisto na vila e não tinha inimigos. “Ele morava com a mãe, a irmã e um sobrinho. Na casa do lado mora a avó e outros familiares”, explicou. Os soldados Gomes e Anderson, do 12.º Batalhão da Polícia Militar disseram que os familiares não deram nenhuma informação que pudesse contribuir nas investigações.
