Morto com balaço no rosto dentro do bar

Fazia pouco tempo que Paulo Pavlik, 49 anos, tinha chegado ao bar da esquina das ruas Pedro Siemens e Omar Raimundo Picheth, Jardim Esmeralda, no Xaxim. Ele estava encostado no balcão, esperando para jogar sinuca, quando um desconhecido apareceu na porta do estabelecimento e acertou-lhe um tiro no rosto. Paulo caiu e os outros freqüentadores se jogaram ao chão. O crime foi cometido por volta das 20h de terça-feira e é investigado pela Delegacia de Homicídios.

Um amigo de Paulo contou que ele não bebia nem fumava e gostava de ir ao bar apenas para jogar sinuca. Pouco antes ele estava na casa onde morava há cerca de 30 anos, na Rua Omar Raimundo Picheth. O amigo fez o convite para a partida de sinuca, ele recusou, mas mudou de idéia minutos depois. Os dois estavam conversando no balcão quando o assassino apareceu.

Mistério

Apesar de haver cerca de 10 pessoas no bar, ninguém soube dar as características do assassino. Ele foi descrito aos investigadores Gabardo e Luiz Augusto, da DH, apenas como moreno e usando uma touca. A falta de detalhes pode ser explicada pelo medo. Segundo relatado pelo amigo da vítima, o assassino ameaçou todos que estavam no bar girando o braço em um arco com a arma em punho. Depois, fugiu a pé.

Não se sabe o motivo da morte de Paulo. Conforme apurado pelos policiais, ele ganhava a vida comprando e vendendo automóveis. "Pode ser que a atividade dele tenha algo a ver com o crime, mas isso será investigado", comentou Gabardo. O amigo de Paulo, por sua vez, acha a hipótese improvável, pois o homem trazia carros de outros estados, mandava arrumar os veículos e depois os vendia em boas condições de uso. Segundo ele, a forma responsável com que Paulo tratava o comércio descartaria algum cliente insatisfeito.

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