Depois de se divertir em uma festa que acontecia na tarde de sábado, em um colégio no município de Araucária, Fabrício Amaro dos Santos, 24 anos, foi assassinado com um tiro no peito. O rapaz, que trabalhava em uma vidraçaria na CIC, foi levado ao hospital, mas morreu antes de receber socorro médico. Os investigadores da delegacia local desconfiam que Fabrício tenha sido morto por engano.
De acordo com informações passadas por policiais do 17.º Batalhão de Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 18h, quando Fabrício havia deixado o colégio Fazenda Velha e caminhava pela Rua Vital Brasil, bairro Estação. Os policiais foram informados por testemunhas que um carro passou por ele e os ocupantes atiraram quatro vezes. Apenas um dos disparou atingiu Fabrício no peito, deixando-o caído no meio da rua. As pessoas que presenciaram o crime acionaram a ambulância do município, mas não souberam dizer qual era o veículo usado pelos assassinos. O rapaz foi levado ao pronto-socorro do Hospital Niss III, onde chegou morto.
Engano
Segundo os investigadores da delegacia do município, após o crime, os policiais foram até o colégio, mas a festa já havia acabado. Eles conversaram com alguns amigos da vítima, os quais disseram que Fabrício havia deixado o colégio, sem se envolver em brigas ou discussões e que não havia motivos para ele ser assassinado. Familiares da vítima também afirmaram que o rapaz não tinha inimigos, não usava drogas e nem era envolvido em crimes. “Acreditamos que ele tenha sido morto por engano pelas informações passadas pelos conhecidos da vítima.
O que dificulta as investigações é a falta de colaboração das testemunhas, que se negam a falar, por medo de morrer”, afirmou o investigador Jorge.
Fábricio era casado, pai de um filho e morava no bairro Plínio, em Araucária.
