Oriundo de Eunápolis (BA), Kleverson veio há um ano para Curitiba em busca de trabalho. Não conseguiu o emprego fixo que pretendia como pintor, e, desiludido, marcou viagem de volta à terra natal para o dia 28.
Fuzilado
Não teve tempo de partir: na madrugada de ontem, um homem encapuzado invadiu a casa dele e o surpreendeu na cama. O baiano foi morto com vários tiros, na frente das crianças, que, atônitas, observaram a cena violenta de um colchão ao lado da cama. Segundo testemunhas, outras duas pessoas acompanhavam o autor dos disparos, aguardando do lado de fora.
A amásia do pintor, Viviane, voltou de madrugada do trabalho e deparou com o companheiro morto. Surpresa, ela disse que Kleverson não usava droga, não tinha passagem pela polícia e jamais comentou sobre qualquer ameaça que estivesse recebendo.
O crime passa a ser investigado pela Delegacia de Homicídios.
