O homem que foi perseguido e morto com tiros de espingarda, às 15h30 de quarta-feira, em Colombo, é o ex-presidiário Celso Leocárdio da Silva, 40 anos. Ontem, familiares da vítima estiveram na delegacia do Alto Maracanã, para obter a guia necessária para liberação do corpo no Instituto Médico Legal, e informaram à polícia que ele tinha passagens pela delegacia de Furtos e Roubos, por receptação. O superintendente Job de Freitas informou que Celso furtava veículos, depois os levava para a região de Colombo, onde retirava toca-fitas e toca-CDs.
O policial adiantou que já tem o nome de um dos suspeitos do crime e está trabalhando para identificar dois outros. "Ainda não sabemos o motivo. Pode ser uma briga de quadrilhas", salientou o superintendente.
Os familiares disseram à polícia que Celso costumava ficar dias fora de casa. Na quarta-feira, ele telefonou e avisou a filha adolescente que iria para casa. Acostumadas com a ausência de Celso, a família não deu importância ao fato dele não chegar. Ontem pela manhã, eles viram na Tribuna a fotografia da vítima. Após constatar que ele portava documentos em nome de Celso Leocárdio da Silva, a mulher dele procurou o Instituto Médico Legal (IML), para reconhecer oficialmente o corpo. Em seguida, se dirigiu à delegacia do Alto Maracanã.
Tiros
Celso ainda tentou escapar dos criminosos, pulando muros de residências, no bairro São Gabriel, mas foi alcançado e morto com mais de dez tiros. Ele tombou na Rua Antônio Frazão, às 15h30 de quarta-feira. Na fuga, os bandidos deixaram cair a espingarda calibre 20 no chão, que foi apreendida pela polícia.